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Mostrando postagens de setembro, 2017

Nº05 Como família e amigos podem ajudar?

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A família e os amigos devem conhecer os fatores de risco e de proteção e saber identificar os sinais de alerta do suicídio. Algumas orientações devem ser adaptadas a cada caso, como estabelecer um relacionamento aberto e uma comunicação franca, não deixar a pessoa sozinha e não ignorar a situação. Em caso de tentativa de suicídio, as orientações são: levar a pessoa ao pronto socorro para o primeiro atendimento, conduzi-la ao Pronto Socorro Psiquiátrico após alta hospitalar e apoiá-la no sentido de ter um acompanhamento psiquiátrico e psicoterapêutico. Se for conversar, mostre o quanto se importa. O apoio emocional é uma das melhores armas contra o suicídio. Mostre para seu amigo que ele é amado, lembrado e uma parte importante de sua vida. Tenha uma atitude de respeito e amor durante toda a conversa. Aproveite essa chance para mostrar seu ponto de vista. Diga que o suicídio é uma decisão definitiva para um problema que tem solução, deixando claro que você e outras pessoas farão o

Nº04 Os jovens estão cada vez mais vulneráveis a comportamentos suicidas?

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Partindo da compreensão do termo “comportamento suicida” - ato pelo qual um indivíduo causa lesão a si mesmo, independente do grau de intenção letal e de conhecimento do verdadeiro motivo desse ato - percebemos a evolução para o pensamento de autodestruição, ameaças, planos, tentativas de suicídio e, finalmente, o suicídio. Os índices de suicídio e de tentativas de suicídio são mais frequentes nos grupos etários mais jovens e nos idosos. Universalmente sabe-se que o suicídio é uma das três causas de morte mais frequentes em pessoas entre 15 e 24 anos. Adolescentes e jovens vivem com grande intensidade o presente e têm dificuldades de se projetarem no futuro.  Muitos vivem essa fase do ciclo vital com muita angústia e desesperança e, a depender do nível de dor psíquica existente, instala-se um conjunto de pensamentos que apontam para a incapacidade do indivíduo em atender as exigências do ideal por ele concebido. A dor é tamanha que matar-se passa a ser a única forma de livrar-

Nº03 Quais são os principais fatores que levam ao suicídio? Como podemos identificar os alertas?

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É fundamental que abandonemos um pensamento linear. Devemos pensar no suicídio como um fenômeno multifacetado. Há vários fatores de risco para o suicídio: fatores sociais e demográficos (idade, gênero, orientação sexual, isolamento social);  fatores psiquiátricos (transtornos do humor, dependência e abuso de álcool e drogas, transtornos de personalidade);  fatores psicológicos (perdas recentes, dinâmica familiar conturbada, impulsividade);  fatores médicos (doenças orgânicas incapacitantes, dor crônica, neoplasias malignas, doença renal crônica);  fatores relacionados ao comportamento suicida (tentativas de suicídio prévias);  fatores familiares (histórico familiar de suicídio, histórico familiar de doença psiquiátrica).  Para identificar os sinais de alerta do suicídio precisamos conhecer mais sobre o fenômeno do suicídio, lendo a literatura específica, conversando com profissionais da área e participando de ações de prevenção como o Setembro Amarelo. O Setembro Am

Nº02 Falar sobre suicídio pode ajudar na prevenção?

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A 2ª pergunta da série do Um olhar além campanha do SETEMBRO AMARELO é:  "FALAR SOBRE O ASSUNTO PODE AJUDAR NA PREVENÇÃO?" Existem muitos mitos criados à respeito do tema suicídio, por exemplo o de que falar com uma pessoa deprimida sobre suicídio irá provavelmente fazê-la cometer suicídio. Ao contrário, sabe-se que muitas pessoas deprimidas que têm planos ou pensamentos suicidas ficam aliviadas quando alguém toma conhecimento de tais planos e é capaz de ajudá-las quanto a isso. Contudo, há importantes aspectos que devem ser considerados na interação com uma pessoa potencialmente suicida como ser empático e ouvir com atenção, sem julgamento. Isso implica em possuir habilidade na escuta e saber encaminhar essa pessoa para um profissional médico e psicólogo. O mês amarelo é o mês de prevenção mundial ao suicídio. O Brasil é o 8° país com maior número desse ocorrido. Faça parte, experimente ou compartilhe com os amigos. Podemos fazer a diferença de escolha na vida de a

Nº01 " Por que o suicídio é tratado como tabu?

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Um olhar além está na campanha do SETEMBRO AMARELO de prevenção ao suicídio e trouxe uma série de perguntas e respostas sobre esse tema que serão postadas aqui na página, no Instagram e no nosso blog. A 1ª pergunta da série é: "PORQUE O SUICÍDIO É TRATADO COMO TABU?" Na sociedade em que vivemos falar de morte constitui um grande tabu e falar de morte por suicídio passa a ser um tabu ainda maior. Há um estigma social do suicídio. Em muitas culturas o suicídio é percebido como vergonhoso. A pessoa que se suicida é vista como fraca, egoísta ou manipuladora. Essas crenças são tanto da sociedade como um todo, como das pessoas que experimentam pensamentos suicidas. Tudo isso contribui para reforçar o sigilo e o silêncio.  Essa sociedade tem medo de tocar no assunto. Mas porque?Parte do silêncio se deve à crença de que o relato de casos pode ajudar a criar uma espécie de efeito dominó (ou seja outras pessoas poderiam resolver se suicidar, o que não é verdade). Mas os estu